Forbes Africa Lusófona - Julho - Agosto 2024Add to Favorites

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In this issue

O activismo é forte em África. Na minha África, a lusófona, ela revela-se de mil e uma formas, não diferente do resto do mundo. Nas manifestações de rua. Nas redes sociais. Na arte e entre os artistas. Nos mecenas e nas suas fundações.
Cada um encontra a sua forma. Aquela que melhor espelha a luta pelas suas convicções, partindo de um princípio básico e universal:
não há fórmulas perfeitas.
Sempre pensei que a minha fosse a escrita.
O meu refúgio perfeito para erguer a minha
Voz, longe de holofotes, palcos e estrelatos. O
rato de biblioteca acabou por perceber que a
escrita é somente um veículo. A minha autenticidade,
quem eu sou, com todas as minhas
dúvidas, imperfeições e qualidades, é a forma
que encontrei para soltar a activista que há
em mim.
E ser autêntico não significa permanecer estático e
agarrado a valores e sentimentos que estão connosco
uma vida inteira. Isso é um burro com palas que, normalmente,
evolui para seres extremistas. Ser autêntico
significa saber evoluir com tudo o que se passa à nossa
volta, como diria Herminia Ibarra na sua teoria sobre o
paradoxo da autenticidade, a compreensão simplista
do que significa autenticidade pode limitar o crescimento
e o impacto dos líderes.
À medida que ganhamos experiência e conhecimento,
entramos num processo de metamorfose onde
é legítimo sermos inconsistentes e isso significa que
deixamos de ser fiéis a nós mesmos? Não. Significa que
temos agilidade emocional para gerir a tensão (permanente,
by the way) entre sermos genuínos e sermos
camaleões face aos desafios que a vida nos vai colocando.
Verbos que tememos como o errar e sentimentos
que evitamos como o síndrome do impostor são sinais
fortes de crescimento. O incómodo é fundamental e
nos níveis mais elevados de liderança ainda mais. Desafiamos
os nossos limites e os da nossa equipa, sem
que isso represente um “total makeover” de quem somos
e, acreditem, conseguimos fazê-lo de forma instintiva
e sem overthinking.

Forbes Africa Lusófona Magazine Description:

PublisherEmerald Europe, Lda

CategoryBusiness

LanguagePortuguese

FrequencyBi-Monthly

Forbes announces the launch of FORBES ÁFRICA LUSÓFONA magazine, the first international title to cover Angola, Cape Verde, Guinea Bissau, Equatorial Guinea, Mozambique and São Tomé and Príncipe as a whole with economic potential united by the Portuguese language.

Focusing on transversal themes for the PALOP, Forbes África Lusófona, which replaces Forbes Angola, intends to bring to the fore the big businessmen alongside the most innovative star-ups that make up the business fabric of these six economies whose GDP is around, in together, the hundred billion USD.

A Forbes anuncia o lançamento da revista FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o primeiro título internacional a cobrir Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe enquanto um todo com potencial económico unido pela língua portuguesa.

Com foco em temas transversais para os PALOP, a Forbes África Lusófona, que vem substituir a Forbes Angola, pretende trazer para a ribalta os grandes empresários ao lado das star-ups mais inovadoras que compõem o tecido empresarial destas seis economias cujo PIB ronda, em conjunto, os cem mil milhões USD.

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